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São João da Pesqueira é Tudo o que Precisa. Descubra Porquê!

A Região

2018-05-17

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Património histórico religioso, ruas estreitas em pedra, Natureza (sim, há muitas paisagens verdes por aqui), bom vinho e muita calma. Parece-lhe bem? Antes de planear uma estadia em São João da Pesqueira leia as nossas sugestões. Será uma viagem inesquecível!

São João da Pesqueira é uma vila portuguesa integrada no mais antigo concelho do país, com foral de 1055, situada no distrito de Viseu, na sub-região do Douro. Considerada o Coração Vinhateiro, é nesta vila que nascem alguns dos melhores Vinhos do Porto, responsabilidade de quase todos os seus 2200 habitantes que sempre se dedicaram a transformar a uva em vinhos únicos.

 

Situada nas margens do Rio Douro, São João da Pesqueira deve o seu nome a uma albufeira natural onde abundavam várias espécies de peixes, fazendo do local um paraíso para os pescadores que, por isso, lhe chamavam "pesqueira". Aqui as casas senhoriais “convivem” com casas típicas e rurais. 

 

São João da Pesqueira situa-se nas margens do Rio Douro

 

 

A sua fama já antiga levou a que aqui vivesse Marquês de Pombal, responsável pelo seu desenvolvimento vitivinícola, e também Frei Gaspar, numa vida mais voltada para o eremitério, já que viveu e morreu numa gruta (1549-1615). O Marquês de Pombal teve aulas conventuais no Convento de São Francisco.

 

Fundamental ponto de visita é um miradouro muito antigo, situado acima da barragem da Valeira, chamado São Salvador do Mundo (Ermo) onde encontra capelas a mais de 700 metros de altitude construídas no século XVI. Daqui podem ver-se os deslumbrantes contornos das vinhas que, naturalmente, marcam a paisagem de São João da Pesqueira, praticamente a partir de todos os lados. Amendoeiras e olivais também se avistam.

 

 

O Miradouro de São Salvador do Mundo é um dos ex-libris desta Vila

 

 

A Casa do Professor, Quinta da Gricha, ou Casa do Pinhal são locais onde pode pernoitar, perfeitamente integrado em todo este ambiente histórico e natural que a vila oferece.


Se optar por fazer, inicialmente, uma visita de um dia e deixar a exploração mais demorada para outra altura, sugerimos-lhe o nosso cruzeiro entre Régua e esta vila vinhateira de São João da Pesqueira.

 

As barragens construídas no século XX conseguiram “domar” o Rio Douro que apresentava um percurso acidentado, tanto que, na queda de água de Cachão da Valeira, muitos naufrágios aconteceram.
Dizem os registos que a primeira fortaleza da zona pode ter sido um castro lusitano, mais tarde aproveitado pelos Romanos. Já quando D. Afonso III de Leão encontrou a fortaleza destruída e despovoada, mandou construir o castelo medieval - no ano de 900.

 

O concelho tem um vasto património e, por isso, vale a pena marcar uma estadia de vários dias para também incluir uma visita à Igreja Matriz, à Capela da Misericórdia de fachada barroca, ao Arco encimado pela Torre do Relógio. A Arcada ou arcaria (século XVIII) que serviu de mercado, ao edifício dos antigos Paços do Concelho e Cadeia (século XIX), onde está atualmente instalado o Museu Eduardo Tavares e, ainda, aos solares da família Caiado Ferrão e Episcopal de Trevões.

 

No solar da família Caiado Ferrão, o património histórico tem muito a dizer. Da construção primitiva, que já possuía uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, conserva-se o corpo central da casa e a escada. Na segunda metade do século XVIII sofreu obras de vulto, sob as ordens de Francisco Xavier de Almeida Caiado Melo e Vasconcelos, que a transformou numa das melhores casas de toda a região.

 

Já o Solar do Paço Episcopal de Trevões pertenceu aos bispos de Lamego, que apresentavam o vigário e aqui residiam. Foi construído em 1777, a mando do bispo D. Manuel de Vasconcelos Pereira. Muito curioso é o óculo que se encontra na fachada sul, chamado "olho do bispo", cuja existência se justifica pelo facto de o bispo só dar a missa depois de verificar se o número de paroquianos era suficiente.

 

A Igreja Matriz de Santa Marinha de Trevões (igreja paroquial de Trevões tem por orago Santa Marinha) possui uma fundação medieval indubitável, tanto mais que, quando foi demolida a velha torre sineira, no século XVIII, foram encontradas pedras sigladas e com inscrições, incorporadas na nova estrutura. Também se sabe que há sepulturas cavadas no adro.

 

Na parede atrás do retábulo-mor foram recentemente postos a descoberto dois painéis de pinturas a fresco, datadas do século XVI. A igreja está classificada como Monumento Nacional desde 1921.

 

Curioso? Visite já!

 

 

Visite já a vila mais antiga de Portugal!

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