O Melhor Guia de Bolso para umas Férias no Douro!
A Região
2018-04-26
Passear pelo Douro é sempre uma incrível experiência. E para conseguir aproveitar a sua viagem por terras durienses ao máximo, deixamos-lhe um pequeno (mas muito interessante) guia de bolso, que o irá guiar pelo melhor da Região!
Visitar as Quintas onde são feitos os famosos Vinhos da Região do Douro
Na Quinta Nova pode ter a arrojada experiência de ser enólogo por um dia. Além de poder provar e comparar vários vinhos, aqui o objetivo é fazer a sua própria mistura de um vinho, resultante das castas diferentes que lhe vão ser fornecidas.
A experiência de enólogo por um dia também inclui uma visita à adega e às vinhas e, se tiver tempo, ainda pode explorar os vários trilhos pedestres que atravessam as vinhas. Em setembro e outubro vai conseguir encontrar trabalhadores a fazerem a vindima.
A Quinta do Seixo tem uma vista fantástica sobre o Rio Douro e, da sua varanda, consegue-se avistar o Pinhão. Aqui pode ficar a saber mais sobre a produção dos vinhos do Douro e Porto e fazer provas dos mesmos. Tem, também, uma loja e, durante a visita, pode ficar a saber toda a história sobre a região duriense, a mais antiga região demarcada de vinhos do mundo.
Ainda pode optar por uma Vintage Tour na Quinta das Carvalhas - a maior quinta do Douro, com 600 hectares. Descontente com a forma como as Quintas negligenciavam os seus visitantes, Álvaro Martinho decidiu organizar uma exploração à Quinta na qual fala sobre a terra, as vinhas e o tempo como se fossem partes integrantes dele próprio. É através dele que o visitante aprende tudo sobre aqueles terrenos, aquelas castas e aquelas uvas, mas também sobre a vida de todos os que fazem do vinho o seu dia a dia.
Passeios de Barco no Douro
Fazer um Cruzeiro no Douro é um programa que não pode perder porque lhe vai proporcionar algumas das mais bonitas paisagens que vai ver ao longo da sua vida. Cruzeiros de um dia, de vários dias – até à Régua, Pinhão, Pocinho ou Barca d’Alva – temáticos ou em grupo, são algumas das propostas que incluem, até, refeições a bordo. Na Cruzeiros no Douro há vários preços e propostas para fazer a subida ou descida do Rio Douro, naquela que se vai traduzir numa experiência incrível em turismo fluvial.
Os Miradouros do Douro
Por alguma razão, a origem da palavra se relaciona com a região de que estamos a falar: “mirar + Douro”, sendo que o significado de miradouro é, precisamente, «lugar elevado donde se avista um horizonte largo; mirante; belveder».
A Natureza duriense no seu estado mais puro pode ser observada a partir de miradouros: o de São Salvador do Mundo, que tem um santuário composto por um conjunto de capelinhas, o de São Domingos, de onde se consegue avistar Mirandela, Vila Real e Bragança, e o de Casal de Loivos, que lhe deixa ver aquela que foi considerada pela BBC uma das paisagens mais bonitas do mundo. Ao passar por qualquer um deles fica com a certeza de que esteve numa das mais belas regiões vitivinícolas de sempre, onde sebes e campos parecem não sofrer alterações ao longo dos anos. Fertilidade e frescura observadas de um ponto alto, são outra das mais fáceis e rápidas formas de ficar a conhecer o Douro.
Gastronomia (o cabrito e as cavacas)
Visitar a região do Douro e não provar estas duas iguarias é quase o mesmo que ir à praia e vir sem areia nos chinelos: impossível! No restaurante “Repentina”, no Porto, os críticos de Gastronomia dizem que é onde se come o melhor cabrito assado em forno a lenha do Douro, um dos pratos típicos da região. O prato é servido com batata assada e arroz igualmente feito no forno.
No campeonato dos doces, são as cavacas de Resende que lhe vão garantir a melhor memória gastronómica desta região para ajudar a “empurrar” o prato principal.
Na Adega Cepa Velha estão todos os dias António e Manuela Pimenta; o senhor António faz licores de canela, framboesa e maracujá, e a esposa dedica-se às cavacas, feitas à mão com açúcar, ovos e farinha. Ela diz que o segredo está nas quantidades. Fazê-las não sabemos, mas para comê-las não há limite!
Fazer a despedida atravessando a Estrada Nacional 222
A Estrada Nacional 222, que faz a ligação entre o Peso da Régua e o Pinhão, foi eleita em 2015 “a melhor estrada para conduzir do mundo”.
Curvas, retas, acelerações e abrandamentos, tudo se mistura com a vista de cortar a respiração e com o rio a correr ali mesmo ao lado. Seja em que altura do dia for, será sempre uma das memórias mais sensoriais que leva do Douro. Apetece acelerar, mas é preciso muita cautela com as curvas e com as frequentes operações de limpeza de árvores pelo caminho. Ou, simplesmente, com aqueles que optam por ir mais devagar para contemplarem uma senhora a estender roupa ou duas vizinhas na rua à conversa. Há quem diga que, no Douro, os ponteiros dos relógios andam mesmo mais devagar!